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Preparação para Digital Transformation em 5 Passos

Alcançamos um ponto de divisão de águas na era digital: Dados agora são mais valiosos que propriedades físicas. Organizações que não estão com o mindset preparados para isso correm um sério risco de extinção – as startups já nascem com este mindset.

Realisticamente falando, aqueles de nós com décadas de construção de trabalho com o mesmo mindset não conseguem simplesmente digitalizar da noite para o dia. É necessário uma abordagem planejada, para que cada passo da digitalização seja bem compreendido e a equipe consiga o resultado com mais eficiência do que os concorrentes.

Atualmente, a melhor maneira de se conectar com o mercado, gerar receita e aumentar o market share, simultaneamente, é ter uma organização voltada para o digital. As empresas precisarão descobrir o que significa “digitalizar”, pois os consumidores esperam experiências fluidas através dos canais de interação com as marcas. Eles querem ter a capacidade de utilizar um cupom online que receberam por e-mail na finalização de uma compra na loja física e fazer a possível troca do produto via transportadora. Os clientes agora são os mais importantes stakeholders, e a demanda deles é digital.

Para conseguir equilibrar os modelos de negócio antigos com novas oportunidades, as organizações modernas precisam ter a habilidade de utilizar as informações recebidas em tempo real para tomar decisões e customizá-las às necessidades específicas de cada cliente.

A transformação para o real-time bussiness não é como virar uma chave, mas também não é tão intimidante quanto parece ser. Existem 5 passos simples que irão te guiar na direção dos sistemas otimizados e em real-time, onde cada um deles entregará impactos reais de negócio durante o percurso. Iniciar essa jornada asap é crucial, uma vez que isso ajudará a reconhecer eficiências operacionais, reduzirá o time to market e construirá uma fundação sólida de informações e analytics confiáveis para as tomadas de decisão.

Passo 1: Priorize o que importa

Com a grande quantidade de dados sem qualidade sendo criada através dos negócios, descobrir como separar os dados não higienizados dos que são úteis e priorizar os que realmente importam é geralmente o passo mais difícil. Muitas organizações vão atrás dos dados que estão mais fáceis ao invés de buscar os mais complexos – mas com maior relevância.

Se a sua casa estivesse em chamas e você só tivesse 10 minutos para pegar o que você precisa, o que você pegaria? Pensando nos dados, é esse nível de foco que você precisa ter.

Descobrimos que 40% dos dados mantidos em sistemas transacionais não precisavam estar lá – geralmente são resultados de merges, aquisições, upgrades e processos já obsoletos. Essa falta de foco impede as organizações de expandir a linha de produtos ou atrair novos parceiros.

Para utilizar ao máximo seus dados real-time, você precisa avaliar seus dados mais críticos e garantir que seus processos suportam seus objetivos. Utilizados corretamente, os sistemas de digital bussiness vão te ajudar a identificar os seus principais data insights e maximizar seu valor. Você será capaz de inovar com seus clientes em áreas que seus concorrentes ainda não pensaram em digitalizar, estabelecendo sua marca como serviços inovadores e criando uma força de trabalho mais comprometida e adaptável.

É importante ter uma visão top-down das suas necessidades com seus dados. Quais insights importantes vão te permitir ter melhor visão sobre crescimento, risk mitigation e eficiência operacional? Quais são os processos para coletar e analisar essas informações nos seus sistemas atuais? Como você mede seus Key Performance Indicators (KPIs)?

Seja imparcial ao avaliar estas métricas, você não precisa de cada pedaço de dado disponível – somente o que é essencial para permitir essas prioridades de negócio em desenvolvimento.

Passo 2: Comece com o que você já tem

Um processo de digitalização de sucesso se resume à governança da informação. No passado, governança da informação se resumia em controle, e era comum a prática para restringir acesso, limitar quais valores você poderia inserir em uma célula e criar várias regras e derivações com erros. Mas digitalização gera uma quantidade de dados sem procedência, provindos de redes sociais, apps, microserviços e sites usados com frequência. Porém, uma boa governança não é mais sobre controle, mas sim sobre contexto.

Comece pela escolha da plataforma IVM (Information Value Management), que permite foco nos dados que importam para os objetivos e metas do seu negócio.

Dar o start no processo é fácil, esteja você em bussiness ou IT. Diretores, gerentes e analistas responsáveis pelos dados podem iniciar o processo de priorizar o que é importante nos processos, domínios e sistemas com pouco ou nenhum treinamento. Ainda melhor, assim que o tempo começar a contar e as lideranças responsáveis pela compra e aprovação da aplicação precisarem ser envolvidas no processo, o IVM oferece as informações voltadas para o negócio, com justificativas para guiar as discussões com executivos.

Passo 3: Estabeleça um modelo de negócio simples, escalável e operável

Muitas empresas executam as atividades de dados em uma base projeto por projeto – mas sem a capacidade de reposicionar os esforços úteis de um projeto para outro. Sem uma estrutura centralizada e escalável para capturar, analisar e executar as iniciativas de dados é necessário reinventar a roda toda vez. Como resultado existe grande desperdício de tempo, dinheiro e esforços com retrabalho em dados que não irão gerar valor.

A melhor solução para essa iniciativa de dados é adotar uma aplicação ao invés de uma abordagem de projeto. Abordagens baseadas em projetos não são repetíveis, sendo necessário gastar tempo e dinheiro no desenvolvimento de processos para cada e todas as iniciativas. Uma abordagem baseada em aplicação requer pensamento holístico, para garantir melhores resultados globais para o negócio.

Converter a abordagem de projeto para aplicação requer esforço colaborativo onde o gerenciamento da mudança é crucial.

Passo 4: Construa um pacote de ferramentas complementares

Muitas organizações possuem ferramentas que não funcionam em conjunto. É como se elas tivessem martelos, mas ao invés de possuírem pregos para complementar, elas possuem parafusos e buchas. Quando se trata de padrões e regras de governança da informação, existe uma série de padrões e regras que se aplicam. Ou seja, pensar de forma holística, para garantir a aplicação correta de cada ferramenta na informação adequada, é crucial.

Você precisa de um espectro tecnológico que permita que o resultado desejado com os dados seja obtido sem diminuir a velocidade dos processos por conta de um cenário complexo. A única forma de conseguir isso é possuir uma gama de ferramentas realmente integrada, que enderece passiva e ativamente as capacidades de governança de dados. O benefício macro desse espectro é que ele permite que você aplique e escale os seus padrões e regras da sua arquitetura de governança através das aplicações conforme for necessário, quando for necessário e apenas para aplicações e processos críticos.

Basicamente, uma faxina em casa se resume em encontrar a sujeira, limpá-la e utilizar os filtros do ar para prevenir certas particularidades de sujeira. Da mesma forma, o seu pacote de ferramentas precisa trabalhar em conjunto e ter capacidades de profiling, transformação, higienização, gathering e validação para as suas aplicações de negócios.

Para efetivamente otimizar o conjunto todo, a maioria das organizações adota o Data Governance passivamente, através de profilings básicos e rotinas de higienização. Isso oferece visibilidade na qualidade da informação através do cenário e a habilidade de começar a limpar as coisas. Da mesma forma, organizações mais maduras iniciam pelos processos de data governance agindo ativamente, validando workflows para prevenir proativamente gaps nos data elements mais críticos.

Passo 5: Medindo a legibilidade

Mesmo com as ferramentas certas e os processos no lugar, ainda existe o risco de gastar muito tempo e dinheiro na implementação. É muito importante garantir que os designs de negócio estejam completos antes de passar para as etapas de construção, teste ou deploy de qualquer tecnologia.

A melhor solução para prevenir estes contratempos de implementação é construir um cenário de governança, que meça a legibilidade do design do negócio. Este cenário é capaz de unir e medir a legibilidade para funções críticas, como as atribuições de propriedade, padrões, regras, processos e métodos de governança pré-definidos. Mais importante ainda, existe uma conexão direta entre os impactos e resultados de negócios que priorizamos lá no passo 1. Frequentemente os tomadores de decisão se preocupam com métricas voltadas para IT antes de se preocupar com as métricas mais amplas. Eles se preocupam com falhas e ciclos de testes ao invés da capacidade de leitura organizacional e com o valor da informação. Reúna sua equipe e avalie os seguinte questionamentos com uma base única

Nós entendemos de onde vêm os nossos dados?

Nossos processos mudam de acordo com a nossa informação e nossas capacidades tecnológicas?

Nossa organização está valorizando e seguindo regras rígidas de governança?

Transformação Digital está forçando negócios a mudar a forma com que eles utilizam seus dados, e a única forma de navegar sob a mudança é através de implementação e avaliações graduais.

Dizem que a melhor hora para se plantar uma árvore é há 20 anos trás, e a segunda melhor é agora. O mesmo serve para a digitalização, e se você ainda não fez, o melhor momento para começar é agora, afinal sua concorrência já começou.

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